quinta-feira, 19 de março de 2009

UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE DEUS

Pr. Carlos Rego Jr, M.s,c.
Professor do Seminário Teológico Batista Fluminense
Campos/RJ


Deus, segundo o judaismo e o cristianismo, é um ser ilimitado e vários “atributos” divinos (comunicáveis e/ou não comunicáveis).

Segundo Hegel, “A verdade é o todo, a universalidade de Deus corresponde à totalidade sem a qual não há verdade”.¹
Como fato cultural, observa-se a encarnação como ponto central da fé ocidental, à partir de Paulo de Tarso, diretamente responsável pela difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor, e também de outros que ensinaram que o Deus único não é limitado ao conceito tribal, como pensavam os judeus da Palestina, mas transcendente e imanente de todos os homens e para todos os homens.

Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, os cristãos eram perseguidos e as reuniões ocorriam em subterrâneos.

Desaparecem os deuses gregos e romanos, celtas, germânicos, impera o Deus único dos cristãos. Todavia, os judeus continuaram a adorar sob sua forma milenária desconsiderando a encarnação.

A expansão parece nunca haver sido a tônica da teologia judaica, a idéia da expansão da fé além das fronteiras é eminentemente helenista, observe o nome dos apóstolos envolvidos em levar a fé pela Europa e Ásia.

Segundo Cirne -Lima², O cristianismo totalmente judeu em sua essência, tem seu germe intelectual dentro do pensamento dos essênios, que vai crescer, florescer, espalhar-se por todo o império, por todo o mundo civilizado.

A Questão levantada pelo autor é: O Deus dos judeus – agora também Deus-Homem - cristão – é Deus só dos judeus e só para os judeus ou é o Deus universal de todos os homens e para todos os homens? Esta questão, incomodou os primeiros cristãos, tal questão foi decidida a favor de um Deus universal.


A partir desta questão resolvida surge uma extensão teológica: O cristianismo não é judaismo reformado, entre outras características, destaca-se a religião de um Deus transcendente, que pela encarnação, se fez homem e também imanente. Logo, quanto mais transcendente é pensado mais imanente ele fica.



[1] Citado por LIMA, Carlos Cirne, O absoluto na história da filosofia: uma questão sistemática.p 14.
[2] Idem

4 comentários:

  1. Não esquecer:
    *resumo do material de filosofia da religião! entrega na próxima 3ª dia 07/03!
    *resumo do livro conheça melhor o A.T (Stanley Ellisen) para av2 de A.T
    *resenha do livro o perfil do Pastor (ebenezer soares ferreira) para av2 de homilética
    *20 temas para av1 de homilética (procurar Raquel quem não copiou os temas)

    ResponderExcluir
  2. quem n~tem o material de filosofia, mand um e-mail pra mim rmsr@hotmail.com

    ResponderExcluir
  3. *errata: o resumo de filosofia da religião é para dia 31/04 (ou seja, próxima terça)

    ResponderExcluir
  4. **errata 2: o sono é muito rsrsrs! o resumo é pra 31/03 (próxima terçaaaa!!)Ass.: Raquel

    ResponderExcluir